Todo

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renatomotha@gmail.com

O CD Todo, é o quinto na carreira de Renato Motha. O título vem da música homônima que abre o disco, vencedora em 3 Festivais no ano de 2000.
Neste álbum, a diversidade mais uma vez é uma marca, em que gêneros diversos se harmonizam naturalmente.
O repertório é todo inédito, em parcerias com Patricia Lobato, Valter Braga, Christina Soares, Anselmo Carvalho e com o poeta Fernando Pessoa.
Gravado e mixado no estúdio Via Sonora - BH/MG, entre fevereiro e maio de 2001, por Demerval Filho (Dedé), masterizado no Magic Master - RJ, por Ricardo Garcia e Guilherme Calicchio, o álbum traz fotos de Márcia Charnizon e projeto gráfico de Otávio Bretas.
O CD composto por 13 faixas, traz arranjos, direção e produção do próprio Renato, que também tocou violão e guitarra. Conta com as participações de Robério Molinari (teclado), Nenén (bateria), Kiko Mitre (baixo), Mário Castelo (bateria), Ricardo Fiúza (teclado), Décio Ramos - Uakti - (percussão) e Patricia Lobato, que além da parceria autoral, divide com Renato os vocais em 8 faixas.

As músicas:


1) Todo (Renato Motha) - uma balada mântrica. Em sua letra, palavras polarizadas se articulam por sentidos opostos e complementares. No arranjo, os universos da música clássica e popular se fundem e se harmonizam.
2) Homem Congelado (Renato Motha) - com uma batida roqueira e um clima sombrio, essa música traz uma dura reflexão sobre nossos tempos. Com um solo de guitarra ao fundo, ouve-se simultaneamente declamado pro Renato, um trecho do poema Fragmentos, do poeta russo Maiakóvski.
3) Tanto, tanto (Renato Motha) - uma delicada balada. Em meio a uma atmosfera romântica e solitária, eu olho o mundo da janela e vejo um filme além da tela...
4) E a chuva cai... (Renato Motha)- uma vinheta bossa-novista, que traz como inspiração em sua letra o haicai - e um sol tão tímido se esconde entre as nuvens, e as águas vão beijando o chão...
5) Não há tempo (Renato Motha e Patricia Lobato) - essa faixa nos traz como mote a nossa atual falta de tempo como causa de ansiedade e angústia, nos distanciando de nós mesmos - não há tempo pra se ter, não há tempo pra só ser...
6) A Passada (Renato Motha e Patricia Lobato - adaptação sobre poemas de Fernando Pessoa) - um canção que traz o minimalismo e as sonoridades graves da música tibetana. Um arpejo em ritmo contínuo nos remete ao movimento de um trem que nos conduz a um destino comum. O texto faz menção a morte, não como um fim em si mesma, mas como passagem, uma curva na estrada.

7) Um vôo suave (Renato Motha e Patricia Lobato - sobre poema de Fernando Pessoa) - uma canção delicada e intensa para um poema contemplativo de Fernando Pessoa - ..."sei que me invade um desejo, não de ser ave, mas de poder ter, não sei quê do vôo suave dentro em meu ser."
8) Dança do vento (Renato Motha) - uma suíte com sotaque Rosiano, trazendo a atmosfera do interior de Minas - ..."sopra que aventa e varêia de lua nas veias do sertão"...
9) A Boca do Mundo (Renato Motha e Valter Braga) - uma canção agreste com toques indianos - a boca do mundo não diz boas falas, não faz meio termo, não joga confete...
10) Contratempo (Renato Motha e Patricia Lobato) - um baião em alta voltagem, apocalíptico.
11) Cristal (Renato Motha e Valter Braga) - uma valsa romântica de traços impressionistas: mesmo que os relógios digam outro tempo...
12) Mapa-múndi (Renato Motha, Valter Braga e Christina Soares) - uma bossa mineira, a letra retrata um romance entre duas pessoas que se distanciam por viverem em países diferentes - Such a perfect love, one no more could say...
13) Dois lados (Renato Motha - sobre poema de Fernando Pessoa) - uma toada sobre versos de Pessoa, que trazem sementes de fé - se penso me desmembro, se creio não há fim...

A força do nome:
A primeira vez que a música Todo foi apresentada ao público, se deu no festival da canção de Tatuí (2000), com arranjo escrito por mim e Robério Molinari para a orquestra do Conservatório da cidade. Posteriormente, no mesmo ano, Todo seria tocada na final do Prêmio Visa com o acompanhamento da orquestra Jazz Sinfônica. Como a Jazz é uma orquestra completa, vislumbrou-se para o arranjo um final grandioso, em que os universos popular e clássico se fundissem para conceber o Todo. O arranjo teve de ser adaptado ao novo contexto, e para ser alcançado o efeito desejado; o final foi tocado ao invés de uma, duas vezes, sendo que da segunda, com uma modulação feita para um tom acima. A grande surpresa aconteceu quando constatamos que a mudança promovida, sem que houvesse qualquer intenção consciente de nossa parte, fez com que a música finalizasse exatamente no compasso número 100. Aí me lembrei do que disse certa vez um velho conhecido, "que toda música tem vida própria", era o Todo querendo ser TODO!

Equilíbrio total - o cantor e compositor mineiro Renato Motha lança o quinto disco de sua carreira, Todo, com um padrão de letras comparável à qualidade musical.
Ailton Magioli (crítico musical) - Estado de Minas - 03/07/2001

Obra de arte de um talento nato - Todo é seríssimo candidato a disco do ano! Renato Motha é um craque, um dos maiores criadores surgidos na cena musical brasileira nos últimos 10 anos.
Toninho Spessoto (crítico musical) - Almanaque Musical - SP - 11/09/2001

Renato Motha, uma pérola do manancial de Minas - Renato Motha é mais uma bela aparição que ultrapassou as montanhas e está pronta para ganhar o Brasil. Cada vez mais o trabalho de Renato torna-se melhor e mais inspirado.
Evanize Sydow (jornalista e crítico musical) - Página da Música - 13/09/2001

Bom gosto de um iluminado - Renato Motha lança seu quinto CD, Todo, e consegue provar, mais uma vez, que está à frente de seu tempo.
Augusto Pio (jornalista e crítico musical) - Estado de Minas - 17/09/2001

Renato Motha ecoa a delicadeza em Todo - o novo CD do cantor e compositor chega ao público com o aval de uma carreira premiada.
Patrícia Cassese (repórter) - Jornal Hoje em Dia - BH - 17/09/2001

Renato Motha lança Todo - dono de uma das mais belas vozes da nova geração, forma com Patricia Lobato uma dupla que já está consagrada em Minas e vem sendo reconhecida pelo Brasil. O entrosamento vocal deles é perfeito, harmonia rara e preciosa.
Mauro Dias (crítico musical) - Jornal Estado de São Paulo -19/10/2001

A segurança e a categoria de Renato Motha - desde a primeira vez em que o ouvi, ficou claro que Renato possui uma alma poética que transborda de sentimento e emoção. Mais amadurecido, dono de uma voz bastante equilibrada, de belo timbre e ótima dicção, além de um repertório de nível elevado, documentou em Todo, a fertilidade de sua veia artística.
José Domingos Rafaelli (crítico musical) - Revista Music Net - RJ - 22/10/2001

Encanto plural - Renato Motha lança seu quinto disco, Todo, que mostra a valorização da poesia em seu trabalho de compositor, com canções feitas a partir de poemas de Fernando Pessoa e textos de Guimarães Rosa. Com a marca cada vez mais distinta de seu trabalho que, segundo admite, busca a essência e a simplicidade das coisas, Renato Motha atribui ä mulher Patricia Lobato, papel preponderante no seu desenvolvimento musical.
Ailton Magioli (crítico musical) - Estado de Minas - 27/11/2001

Renato Motha, seguramente uma das mais belas vozes do Brasil, lança seu 5º CD solo, Todo, com um repertório que desafia a mesmice; mais um belo trabalho deste mineiro. Talvez o maior esmero nas letras de suas canções, seja o grande avanço de Motha em relação a seus discos autorais anteriores, já que a voz e o bom gosto no uso do violão e da guitarra continuam intactos.
Maurício Gouvêa (crítico musical) - International Magazine - RJ - dezembro / 2001

Há três discos que vêm me impressionando demais, entre eles, Todo, de Renato Motha, mineiro como eu. Esse moço, aliás, é um dos cantores e compositores mais completos surgidos na cena brasileira nos últimos anos.
Sérgio Santos (cantor e compositor) - Expresso 2222 - 05/03/2002