Rosas para João (CD/DVD)
"É tão bom ouvir música boa, brasileira, bem feita, bem tocada, bem cantada. Renato e Patricia gostam de gerar filhos belos, nós já nos acostumamos. Mas é sempre uma surpresa agradável quando eles nos revelam novas canções iluminadas, como as de "Rosas para João", este álbum pleno de beleza, harmonia e gosto de terra mineira. Mergulhar nos sons e nas palavras deles é embarcar em viagem venturosa, plena de prazeres." Fernando Brant - álbum Rosas para João - (2008)
O álbum Rosas para João é uma homenagem a João Guimarães Rosa (1908-1967), pelo seu centenário de nascimento, trazendo músicas de Renato Motha, inspiradas na obra do escritor em parcerias com Fernando Brant, Valter Braga, Vanderlei Timóteo, Vander Lee e Patricia Lobato.
Gravado em 2008, o CD foi lançado no Brasil e Japão, contando com o patrocínio das empresas Natura e Usiminas.
Produzido por Renato Motha, o disco foi gravado e mixado no Estúdio Via Sonora (BH/MG) por Demerval Filho (Dedé), de março a maio de 2008 e masterizado por Evandro Lopes no Estúdio Sonhos & Sons.
O projeto gráfico é de Glória Campos e Clô Paoliello, com pintura e desenhos de Leonora Weissmann.
Músicos:
Tiago Costa - piano
Sylvinho Mazzucca - baixo acústico
Esdra Ferreira (Nenén) - bateria
Mauro Rodrigues - flautas
Serginho Silva - percussão (A Roda, Rama-de-ouro e Haicai Baião)
Felipe Moreira - piano (Flor de mim e Tinha de ser)
Participação especial:
Vinícius Augustus - sax tenor (Mana)
Antônio Loureiro - vibrafone
e grupo qUEbRAapEdRA (Trem de Ferro):
Leonora Weissmann - voz
Rafael Martini - piano
Pedro Maglioni - baixo
Edson Fernando - bateria
Mateus Oliveira - percussão
Renato Motha - voz, violão, metalofone, efeitos percussivos, samplers de orquestra e sons da natureza
Patricia Lobato - voz, ganzás e triângulo (A Roda, Clara, Trem de Ferro)
O álbum:
Após o bem sucedido lançamento do álbum Dois em Pessoa, dedicado à obra de Fernando Pessoa, lançado em 2004 no Brasil e no Japão, o duo mineiro formado por Renato Motha e Patricia Lobato desta vez traz, em Rosas para João, um repertório inspirado na obra de João Guimarães Rosa, remontando a atmosfera do sertão através da palavra e de elementos sonoros contemporâneos, que dialogam com o espaço e o tempo presentes.
Dentre as motivações para a realização deste trabalho, está a obra Grande Sertão: Veredas e, através deste, a possibilidade de trazer à tona a musicalidade do interior de Minas, em toda sua potência como linguagem artística atemporal e universal.
Também é importante ressaltar a relevância de se homenagear, no ano de 2008, o centenário de nascimento deste gênio, João Guimarães Rosa, considerado, pela maioria dos amantes da literatura, como o maior escritor brasileiro em prosa de todos os tempos, e, assim, poder também divulgar através da música, sua incomparável obra junto às novas gerações.
Parcerias:
Parceiros Compositores:
Fernando Brant, Valter Braga, Vanderlei Timóteo e Vander Lee.
Parceiros arranjadores:
Felipe Moreira, Tiago Costa, qUEebRApEdRA e Antônio Loureiro.
Repertório:
1. FLOR DE MIM - Renato Motha
2. LUA ROSA - Renato Motha e Vander Lee
3. A RODA (No meio do redemoinho...) - Renato Motha
4. MANA - Renato Motha
5. DEJANIRA - Renato Motha
6. RAMA-DE-OURO - Renato Motha
7. HAICAI BAIÃO - Renato Motha e Valter Braga
8. MUCUNÃ - Renato Motha
9. CASA BRANCA - Renato Motha
10. TINHA DE SER - Renato Motha e Fernando Brant
11. CLARA - Renato Motha
12. BREJAIS - Renato Motha e Patricia Lobato
Faixa bônus: TREM DE FERRO - Renato Motha e Vanderlei Timóteo
1. Flor de mim - Renato Motha
É a canção que dá a senha ao álbum. Composta por Renato em 1994, a primeira inspirada na poética rosiana do Grande Sertão: Veredas. Gravada em 1998 no seu segundo álbum, Amarelo, Flor de mim recebe agora uma nova versão, desta vez, com piano e um delicado arranjo de cordas.
"...e ele começou a cantar uma música dele (Flor de mim), e eu me arrepiei porque essa é a segunda música da minha vida que me pegou..."
César Camargo Mariano (compositor, pianista e arranjador)
Programa Ensaio - Renato Motha - TV Cultura - 13/4/2000 2. Lua Rosa - Renato Motha e Vander Lee
Uma canção de Motha para uma letra de Vander Lee, que descreve o entardecer de sua infância, visto do quintal de sua casa, situada no bairro Olhos D'água, em Belo Horizonte.
3. A Roda (No meio do redemoinho...) - Renato Motha
Uma marcha ao estilo de Minas, gênero quase sempre ouvido em 4/4, que aqui aparece em 6/8, compasso apreciado pelos compositores mineiros, mas incomum às marchas. Música e letra fazem referência ao redemoinho, citado por Guimarães em várias passagens do Grande Sertão. A roda é o ciclo da vida em sua eterna mudança. "Quem não entrar na roda também vai rodar".
4. Mana - Renato Motha
Uma canção de amor em delicada cadência bossa-novista. Transcendendo o sentido usual do termo, mana aqui aparece como amante, amiga e irmã de alma. Mana, aquela companheira que caminha lado a lado compartilhando com seu par a grande travessia.
5. Dejanira - Renato Motha
Dejanira é uma valsa com traços jazzísticos, baseada nas descrições de Guimarães sobre as flores do sertão das Minas Gerais.
6. Rama-de-ouro - Renato Motha
Um bolero dedicado à Nhorinhá, a bela rapariga do Grande Sertão que, com óleo de sete amores, a todo passante amava, arte que ela ensinava na cama de aroeirinha.
7. Haicai baião - Renato Motha e Valter Braga
Música de Motha, com um bem tramado arranjo de flautas escrito pelo pianista Tiago Costa, sobre letra de Valter Braga, premiada como a melhor do Festival da TV Cultura no ano de 2005. A letra faz o elo entre Brasil e Japão, fechando a roda do mundo, construída a partir de imagens do sertão em forma de haicai, num inusitado jogo de palavras, algumas reinventadas, à moda do mestre Guimarães.
8. Mucunã - Renato Motha
Do som do rio e das cigarras, aflora uma cancão em tom menor, noturna, em que o duo vocal de Renato e Patricia superpõem leveza e densidade. O tema teve como inspiração o romance de Riobaldo e Diadorim, personagens centrais de Grande Sertão: Veredas.
9. Casa branca - Renato Motha
Melodia e letra dedicadas à natureza, trazendo em sua melodia também matizes de outros sertões, de Milton e Jobim.
10. Tinha de ser - Renato Motha e Fernando Brant
O autor da letra de Travessia escreve versos de amor maduro para mais uma canção.
11. Clara - Renato Motha
De pai para filha. Um baiãozinho, composto rosianamente para a menina-moça Maria Clara.
12. Brejais - Renato Motha
Uma balada sertaneja, revelando encantamentos e quereres versados pelas Veredas do Grande Sertão. A gravação traz, como pano de fundo, os sons noturnos do campo.
Faixa bônus: Trem de ferro - Renato Motha e Vanderlei Timóteo
Um baião composto por Motha aos 14 anos, em parceria com o poeta Vanderlei Timóteo. Ainda inédita, recebe, em Rosas para João, um arranjo contemporâneo. O trem, personagem tantas vezes presente na obra de Guimarães, traz aqui a nostalgia da infância, e a participação de Antônio Loureiro e o Grupo Quebrapedra, com Leonora Weissmann e Patricia Lobato dividindo os vocais.
É a canção que dá a senha ao álbum. Composta por Renato em 1994, a primeira inspirada na poética rosiana do Grande Sertão: Veredas. Gravada em 1998 no seu segundo álbum, Amarelo, Flor de mim recebe agora uma nova versão, desta vez, com piano e um delicado arranjo de cordas.
"...e ele começou a cantar uma música dele (Flor de mim), e eu me arrepiei porque essa é a segunda música da minha vida que me pegou..."
César Camargo Mariano (compositor, pianista e arranjador)
Programa Ensaio - Renato Motha - TV Cultura - 13/4/2000
Uma canção de Motha para uma letra de Vander Lee, que descreve o entardecer de sua infância, visto do quintal de sua casa, situada no bairro Olhos D'água, em Belo Horizonte.
3. A Roda (No meio do redemoinho...) - Renato Motha
Uma marcha ao estilo de Minas, gênero quase sempre ouvido em 4/4, que aqui aparece em 6/8, compasso apreciado pelos compositores mineiros, mas incomum às marchas. Música e letra fazem referência ao redemoinho, citado por Guimarães em várias passagens do Grande Sertão. A roda é o ciclo da vida em sua eterna mudança. "Quem não entrar na roda também vai rodar".
4. Mana - Renato Motha
Uma canção de amor em delicada cadência bossa-novista. Transcendendo o sentido usual do termo, mana aqui aparece como amante, amiga e irmã de alma. Mana, aquela companheira que caminha lado a lado compartilhando com seu par a grande travessia.
5. Dejanira - Renato Motha
Dejanira é uma valsa com traços jazzísticos, baseada nas descrições de Guimarães sobre as flores do sertão das Minas Gerais.
6. Rama-de-ouro - Renato Motha
Um bolero dedicado à Nhorinhá, a bela rapariga do Grande Sertão que, com óleo de sete amores, a todo passante amava, arte que ela ensinava na cama de aroeirinha.
7. Haicai baião - Renato Motha e Valter Braga
Música de Motha, com um bem tramado arranjo de flautas escrito pelo pianista Tiago Costa, sobre letra de Valter Braga, premiada como a melhor do Festival da TV Cultura no ano de 2005. A letra faz o elo entre Brasil e Japão, fechando a roda do mundo, construída a partir de imagens do sertão em forma de haicai, num inusitado jogo de palavras, algumas reinventadas, à moda do mestre Guimarães.
8. Mucunã - Renato Motha
Do som do rio e das cigarras, aflora uma cancão em tom menor, noturna, em que o duo vocal de Renato e Patricia superpõem leveza e densidade. O tema teve como inspiração o romance de Riobaldo e Diadorim, personagens centrais de Grande Sertão: Veredas.
9. Casa branca - Renato Motha
Melodia e letra dedicadas à natureza, trazendo em sua melodia também matizes de outros sertões, de Milton e Jobim.
10. Tinha de ser - Renato Motha e Fernando Brant
O autor da letra de Travessia escreve versos de amor maduro para mais uma canção.
11. Clara - Renato Motha
De pai para filha. Um baiãozinho, composto rosianamente para a menina-moça Maria Clara.
12. Brejais - Renato Motha
Uma balada sertaneja, revelando encantamentos e quereres versados pelas Veredas do Grande Sertão. A gravação traz, como pano de fundo, os sons noturnos do campo.
Faixa bônus: Trem de ferro - Renato Motha e Vanderlei Timóteo
Um baião composto por Motha aos 14 anos, em parceria com o poeta Vanderlei Timóteo. Ainda inédita, recebe, em Rosas para João, um arranjo contemporâneo. O trem, personagem tantas vezes presente na obra de Guimarães, traz aqui a nostalgia da infância, e a participação de Antônio Loureiro e o Grupo Quebrapedra, com Leonora Weissmann e Patricia Lobato dividindo os vocais.